“Paralisia infantil — a ameaça está de volta”
A pólio é causada pelo vírus da poliomielite, e é transmitida pelo contato direto entre pessoas (por via fecal-oral), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou de portadores do vírus, ou por gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro. Uma em cada 200 pessoas infectadas desenvolve paralisia irreversível, geralmente nas pernas, e entre os acometidos, de 5 a 10 deles em cada 100 morrem por paralisia dos músculos respiratórios. A pólio ocorre de forma endêmica no Afeganistão e no Paquistão, em outros 28 países há surtos e em outros sete há o risco de voltar. Assim, existe o perigo da poliomielite voltar e há a necessidade de estimular a adesão à vacinação contra a poliomielite porque somente a vacinação é capaz de combater o problema.
O Brasil não tem casos desde 1989. Registros de casos em países que também eliminaram a doença, como nos Estados Unidos em 2022, associados à queda na cobertura vacinal no Brasil e ainda, os discursos antivacina, tornam possível o alto risco do retorno da pólio.
Desde 2016 observa-se queda na cobertura vacinal mínima para o controle da doença, que é de 95%, tendo piorado com a pandemia. Em 2021, 30% das crianças menores de 1 ano não foram vacinadas, 40% não receberam o reforço do primeiro ano de vida e 55% não receberam o reforço dos 4 anos. #papodevacinas #cliespvacinas #la_fragetti
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