Até a presente data (21 de janeiro) a região de Sorocaba não apresentou casos autóctones em humanos de Febre Amarela, embora a ocorrência de epizootia (morte ou adoecimento de primatas não humanos, como macacos, bugios e outros) esteja sinalizando no sentido de se estar sob risco de surto de Febre Amarela.
A situação, com base em critérios epidemiológicos, demanda ações preventivas contra a febre amarela, devendo ser adotadas nas diversas cidades da Região de Sorocaba, destacando-se particularmente as cidades de Votorantim, Piedade e São Roque, cidades nas quais macacos mortos foram identificados como contaminados pelo vírus da Febre Amarela nos últimos 12 meses.
As ações implantadas e implementadas visam controle do vetor (mosquitos como Haemagogus, Sabethes e Aedes) e vacinação.
Essas ações devem ser particularmente intensivas nas áreas próximas às matas. Estrategicamente em Sorocaba, os bairros de Brigadeiro Tobias e o Campolim se impõem como prioridades de ações sob o ponto de vista conceitual dos corredores ecológicos. Assim, as áreas estratégicas para ações intensivas, destacando-se a vacinação, são Cesário Lange, Itapetininga, São Miguel Arcanjo, Tatuí e Votorantim.
Os habitantes das áreas supramencionadas ou aqueles que trabalham e ou visitam essas áreas devem ser imunizados, respeitando-se os critérios de inclusão e de exclusão para uma vacinação com eficácia e sem riscos.
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