O agente causal da Febre Amarela é um vírus denominado Vírus Amarílico, do gênero Flavivirus, da família Flaviviridae, transmitido por artrópodes, como os mosquitos, que são reservatórios do vírus e vetores de sua transmissão.
Na forma silvestre da Febre Amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros naturais, sendo altamente sensíveis e suscetíveis ao processo de adoecimento, podendo implicar inclusive em possibilidade de extinção de espécies de macacos.
Os macacos são vitimados pela doença, não sendo culpados por ela. Macacos mortos, confirmados com a virose, são importantes sinalizadores de risco para o surgimento de surto de Febre Amarela em áreas de mata ou floresta adjacentes ao evento.
Quanto ao mosquito vetor e reservatório da Febre Amarela Silvestre no Brasil, o principal vem a ser mosquito do gênero Haemagogus. Esse vilão, de nome Haemagogus janthinomys, ventilado como protagonista da história pode atingir o homem no entorno do perímetro da mata, geralmente a uma distância de 250 a 500 metros.
Mas, nesses surtos existe um vilão que é mais rápido e consegue distâncias muitíssimo mais significativas que vem a ser o homem, que altera o ambiente natural da vida silvestre, caçando animais, desmatando a floresta, desconectado da importância da preservação da fauna e da flora.
Assim pois, diante do grave risco da Febre Amarela o que fazer?
Vacinação em massa adequadamente indicada e personalizada ao lado do combate intensivo ao Aedes são as medidas indicadas, chega de culpar os macacos!
Nesses surtos de febre amarela silvestre existem somente dois culpados, o primeiro o mosquito e o segundo o primata humano – o homem.
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