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Foto do escritorLuís Fragetti

Qual é a sua dúvida sobre a volta do Sarampo?


Alerta para a necessidade de reforço à atenção com as vacinas!


O sarampo foi considerado doença erradicada no Brasil desde 2016. Mas neste ano, com a migração dos venezuelanos e com a redução da aderência da população ao ato vacinal, está em curso um surto da doença, altamente contagiosa e que pode levar à morte de crianças pequenas ou causar sequelas graves.


Os fatores associados  responsáveis pelo fenômeno foram: o boicote feito pelos movimentos anti-vacina, influenciados particularmente pelos europeus, a proximidade com a Venezuela, país que passa por grave crise, com surto de sarampo e a redução da cobertura vacinal no Brasil.


Vacinas previnem doenças que são perigosas e às vezes mortais. Para assim atuarem necessitam de uma cadeia de ações, iniciando com a pesquisa que leva ao produto – vacina – seguro e eficaz, passando por politicas de educação em saúde determinantes de cultura vacinal que culmine com aderência máxima ao procedimento. Quando qualquer componente dessa cadeia falha a doença infectocontagiosa relacionada à vacina em pauta retorna com todo vigor.


A vacina contra o sarampo é uma dessas vacinas, destacando-se por um beneficio adicional de aumentar a sobrevivência das crianças além de proteger contra o sarampo, conforme demonstrou recente estudo, no qual a mortalidade por todas as causas foi significativamente menor quando a imunização recente de uma criança havia sido a  vacina contra o sarampo. Nesse estudo, onde foi feita a análise de mais de 38.000 crianças, se confirmou que a mortalidade por todas as causas foi significativamente menor em crianças que receberam a vacina contra o sarampo após a aplicação da vacinação tríplice contra difteria, tétano e coqueluche (DTP). O estudo agrega força de evidência de que, quando administrada na sequência recomendada, a vacinação contra o sarampo proporciona benefícios além dos específicos à sobrevivência infantil.

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