Primavera traz doenças infectocontagiosas. Todos os anos, entre os dias 21 e 23 de setembro, tem-se oficialmente declarado o início da Primavera, uma estação do ano conhecida pela incidência das flores, a primavera cursa com algumas doenças infectocontagiosas que, embora mais comuns na infância, também ocorrem em adolescentes e adultos.
Destacam-se a Catapora, a Dengue, o Sarampo e a Rubéola, que apesar dos males que causam, podem ser prevenidas, através de vacinas que existem para todas elas.
Com a Catapora (Varicela) observa-se que se multiplicam os casos com o aumento da temperatura, quando o vírus determinante começa a se multiplicar e as infecções ficam mais frequentes. Deve-se vacinar contra a catapora, sobretudo as crianças.
Com a Dengue, embora a doença atinja prevalência máxima no verão, durante a primavera surgem os primeiros casos, sobretudo nas regiões mais chuvosas. Para evitar a transmissão da dengue, não deixe água limpa parada em pneus, vasos ou qualquer outro reservatório. Vacine-se contra a dengue, com a Vacina Dengvaxia disponível na CLIESP VACINAS.
Quanto ao Sarampo, os casos começam a aumentar com a elevação da temperatura. sendo as crianças as mais suscetíveis. A melhor medida a se tomar é a vacinação.
Quando se fala em Rubéola, aumentam os casos na Primavera, sendo uma doença viral extremamente grave para gestantes. Com o aumento da temperatura, o vírus se multiplica mais facilmente. Vacine-se contra a rubéola, com especial atenção para mulheres grávidas e crianças.
Casos de catapora (varicela) aumentam na Primavera, protagonizando a Vacina contra a Catapora, incluída na Vacina Tetra Viral (contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora), como a única forma, com efetividade, de se evitar a doença.
A Vacina é um produto de vírus vivos atenuados (vírus vivos “enfraquecidos” da varicela), não contém traços de proteína do ovo de galinha.
É recomendada de rotina para crianças a partir de 12 meses (excepcionalmente, em situações de surto, por exemplo, também para crianças menores, a partir de 9 meses). Todas as crianças, adolescentes e adultos suscetíveis (que não tiveram catapora) devem ser vacinados.
A contraindicação se aplica a pessoas que tiveram reação grave (anafilaxia) causada por qualquer dos componentes da vacina ou após dose anterior, e gestantes. Pessoas com deficiência do sistema imunológico, por doença ou tratamento imunossupressor, devem ser consultadas por médico para avaliar a indicação.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam duas doses da vacina varicela: a primeira aos 12 meses e a seguinte entre 15 e 24 meses de idade, coincidindo com o esquema de vacinação da vacina SCR (sarampo, caxumba, rubéola) e, portanto, o uso da vacina SCR-V ((sarampo, caxumba, rubéola e varicela) pode ser adotado.
Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos suscetíveis são indicadas duas doses com intervalo de um a dois meses.
Em situação de surto na região de moradia ou na creche/escola, ou ainda quando há um caso de varicela dentro de casa, a vacina pode ser aplicada em bebês a partir de 9 meses – essa dose aplicada antes de 12 meses será desconsiderada no futuro e a criança deverá tomar as duas doses de rotina.
A via de aplicação é a subcutânea, sendo indicadas compressas frias para aliviar a reação no local da aplicação.
A Vacina pode ser encontrada na clínica CLIESPVACINAS, para crianças a partir de 9 meses de vida, adolescentes e adultos.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
Crianças que usaram medicamentos imunossupressores como cortisona em alta dose podem ser vacinadas?
Sim, pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento.
Crianças em uso de quimioterapia para tratar o câncer podem ser vacinadas?
Sim, três meses após a suspensão do tratamento.
Crianças que receberam transplante de medula óssea podem ser vacinadas?
Sim, de 12 a 24 meses após o procedimento.
Crianças com febre podem ser vacinadas?
Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
A vacina varicela é segura?
Em 26% dos vacinados ocorre dor no local da aplicação e em 5% ocorre vermelhidão.
Em 1% a 3% podem ser observadas vesículas próximas ao local da aplicação. De 3% a 5% dos indivíduos apresentam exantema pelo corpo, semelhante às lesões causadas pela varicela, com duas a cinco lesões aparecendo entre cinco e 26 dias após a vacinação.
Lesões que surgem duas ou mais semanas após a aplicação da vacina são indicativas da doença provocada pelo vírus varicela zóster que foi adquirido antes da vacinação e ficou incubado.
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