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Foto do escritorLuís Fragetti

Primavera traz doenças infectocontagiosas.



Primavera traz doenças infectocontagiosas. Todos os anos, entre os dias 21 e 23 de setembro, tem-se oficialmente declarado o início da Primavera, uma estação do ano conhecida pela incidência das flores, a primavera cursa com algumas doenças infectocontagiosas que, embora mais comuns na infância, também ocorrem em adolescentes e adultos.


Destacam-se a Catapora, a Dengue,  o Sarampo e a Rubéola, que apesar dos males que causam,  podem ser prevenidas, através de vacinas que existem para todas elas.


Com a Catapora (Varicela) observa-se que se multiplicam os casos com o aumento da temperatura, quando o vírus determinante começa a se multiplicar e as infecções ficam mais frequentes. Deve-se vacinar contra a catapora, sobretudo as crianças.

Com a Dengue, embora a doença atinja prevalência máxima no verão, durante a primavera surgem os primeiros casos, sobretudo nas regiões mais chuvosas. Para evitar a transmissão da dengue, não deixe água limpa parada em pneus, vasos ou qualquer outro reservatório. Vacine-se contra a dengue, com a Vacina Dengvaxia disponível na CLIESP VACINAS.

Quanto ao Sarampo, os casos começam a aumentar com a elevação da temperatura. sendo as crianças as mais suscetíveis. A melhor medida a se tomar é a vacinação.


Quando se fala em Rubéola, aumentam os casos na Primavera, sendo uma doença viral extremamente grave para gestantes. Com o aumento da temperatura, o vírus se multiplica mais facilmente.  Vacine-se contra a rubéola, com especial atenção para mulheres grávidas e crianças. 

Casos de catapora (varicela) aumentam na Primavera, protagonizando a Vacina contra a Catapora, incluída na Vacina Tetra Viral (contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora), como a única forma, com efetividade, de se evitar a doença.


A Vacina é um produto de vírus vivos atenuados (vírus vivos “enfraquecidos” da varicela),  não contém traços de proteína do ovo de galinha.  


É recomendada de rotina para crianças a partir de 12 meses (excepcionalmente, em situações de surto, por exemplo, também para crianças menores, a partir de 9 meses).   Todas as crianças, adolescentes e adultos suscetíveis (que não tiveram catapora) devem ser vacinados.


A contraindicação se aplica a pessoas que tiveram reação grave (anafilaxia) causada por qualquer dos componentes da vacina ou após dose anterior, e gestantes. Pessoas com deficiência do sistema imunológico, por doença ou tratamento imunossupressor, devem ser consultadas por médico para avaliar a indicação.


A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam duas doses da vacina varicela: a primeira aos 12 meses e a seguinte entre 15 e 24 meses de idade, coincidindo com o esquema de vacinação da vacina SCR (sarampo, caxumba, rubéola) e, portanto, o uso da vacina SCR-V ((sarampo, caxumba, rubéola e varicela) pode ser adotado.


Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos suscetíveis são indicadas duas doses com intervalo de um a dois meses.


Em situação de surto na região de moradia ou na creche/escola, ou ainda quando há um caso de varicela dentro de casa, a vacina pode ser aplicada em bebês a partir de 9 meses – essa dose aplicada antes de 12 meses será desconsiderada no futuro e a criança deverá tomar as duas doses de rotina.


A via de aplicação é a subcutânea, sendo indicadas compressas frias para aliviar a reação no local da aplicação. 


A Vacina pode ser encontrada na clínica CLIESPVACINAS, para crianças a partir de 9 meses de vida, adolescentes e adultos.

PERGUNTAS E RESPOSTAS


Crianças que usaram medicamentos imunossupressores como cortisona em alta dose podem ser vacinadas?

Sim, pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento.


Crianças em uso de quimioterapia para tratar o câncer podem ser vacinadas?

Sim, três meses após a suspensão do tratamento.


Crianças que receberam transplante de medula óssea podem ser vacinadas?

Sim, de 12 a 24 meses após o procedimento.


Crianças com febre podem ser vacinadas?

Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.


A vacina varicela é segura?

Em 26% dos vacinados ocorre dor no local da aplicação e em 5% ocorre vermelhidão.


Em 1% a 3% podem ser observadas vesículas próximas ao local da aplicação. De 3% a 5% dos indivíduos apresentam exantema pelo corpo, semelhante às lesões causadas pela varicela, com duas a cinco lesões aparecendo entre cinco e 26 dias após a vacinação.  


Lesões que surgem duas ou mais semanas após a aplicação da vacina são indicativas da doença provocada pelo vírus varicela zóster que foi adquirido antes da vacinação e ficou incubado.  


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